Trip, 9º dia, Visita ao Salar de Tara e Deserto do Atacama, Viajem ao Norte da Argentina e Atacama



Catedrales de Piedra e Laguna do Salar de Tara - Deserto do Atacama Chile

Um dos pontos altos de minha viagem ao Atacama foi conhecer o Deserto do Atacama e o Salar de Tara. Ponto alto mesmo, com altitude que chegou 4.800 metros. É uma experiência magnífica e inesquecível. 

Deserto do Atacama - Chile

 

Salar de Tara - Deserto do Atacama - Chile



Salar de Tara - Deserto do Atacama - Chile

Somente veículos mais altos ou com tração 4x4 conseguem chegar com segurança ao Salar de Tara. Por isso optamos por contratar um tour em San Pedro ao custo de 35.000 pesos, pagos em dinheiro (isso ajuda a obter descontos). Existem tours de até 50.000 com veículos e refeições melhores. Para os mais exigentes existe a opção de contratar um tour privativo em uma pick-up 4x4.

O tour tem duração de um dia , incluindo café da manhã e almoço. Este Tour dependendo do preço pago varia a qualidade do serviço e do veículo de transporte e das refeições servidas, então cuidado com as furadas.

A estrada de asfalto está em ótimo estado de conservação, mas depois de cerca de 50 minutos nesta estrada segue-se em pleno deserto. Ali não há estradas  ou caminhos demarcados. Veja AQUI dicas importantes de como chegar ao Salar de Tara de Carro ou Veículo 4x4.

Andamos cerca de 100 Km pela RN-27 (a mesma que liga San Pedro do Atacama à Salta na Argentina) e saímos da estrada no ponto -23.059832,-67.489069, logo adiante paramos para tirar fotos nos famosos monolitos de pedra do Deserto do Atacama.

Seguimos pelo meio do deserto, percorrendo aproximadamente 30Km, a rota não é demarcada e se perder por ali é fácil.  Nosso guia nasceu e viveu na região então para ele foi moleza. A paisagem durante este caminho é monotonamente espetacular, passando pela grande planície do Deserto do Atacama ao longe voce vê as montanhas nevadas dos Andes.

 

Em cerca de 50 minutos chegamos ao Salar de Tara, a primeira atração são as Catedrales de Piedra que são belíssimas formações rochosas em forma de torres, também fizemos ali uma parada para caminhar e fotografar. A altitude em torno dos 4.500 metros dificultava muito a caminhada, ficávamos com falta de ar quando fazíamos qualquer esforço.
 

 

Um pouco mais a frente chegamos à laguna do Salar, um lugar espetacular, cercado por montanhas nevadas, manadas de centenas llamas e milhares de flamingos. Os flamigos se alimentam das algas vermelhas e pequenos crustáceos que se ploriferam no imenso lago do salar e fazem um belíssimo ballet, ziguezagueando pela água. Ao chegar ficamos no “centro turístico”, um casebre improvisado que fica ao lado do posto dos guarda parques onde fizemos nosso “almoço”. O nosso almoço foi bem chinfrim (arroz, atum em lata, abacate e tomate e um suquinho desses de pacote). A van que parou ao lado estava bem mais sofisticada... frango assado, batatas, vinho branco. Viu o que dá ser pão duro :P

 

 

 

 

Ficamos ali cerca de 1 hora. O sol estava muito forte e já fazia muito calor, mesmo nesta altitude. E não havia uma sombrinha sequer... apesar da paisagem maravilhosa o sol já estava incomodando um pouco. As 14 hs iniciamos o caminho de volta.

 

Chegamos em SPA as 16:00hs. Muito cansado principalmente por causa do esforço que se faz na altitude. Você fica mesmo muito mais cansado na altitude, tanto pelo frio quanto pelo ar rarefeito que acelera o coração, assim se consome muito mais calorias e por isso sente muito mais fome também. Assim que cheguei na pousada tomei chá com folhas de coca (compra-se em qualquer lojinha) e um remédio pra dor de cabeça, o que ajudou um pouco, depois disso dei uma boa cochilada. 

 

Dia anterior, veja AQUI.

Próximo dia, retorno a Argentina passando pelo Paso Jama, Salar Salina Grande, Purmamarca e Salta, veja AQUI.